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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Alles Bräu Belgian Dubbel - A história de uma cerveja caseira campeã

Essa história especial começa no dia 8 de dezembro de 2012 quando a ACERVA Catarinense divulgou o Lançamento da segunda edição do seu Concurso Estadual de cervejas caseiras.

A ACERVA Catarinense que foi fundada em 2008 vem desde lá trabalhando duro e sério para difundir a cultura cervejeira e ajudar os cervejeiros caseiros a melhorar em seus conhecimentos e produções

Um desses ótimos trabalhos da ACERVA é o Concurso Estadual de Cervejas Caseiras que acontece desde 2012.

Ainda em dezembro de 2012 foi realizado o lançamento do II concurso, sendo os estilos escolhidos:

16A Witbier
18B Belgian Dubbel

Grande foi a alegria quando, no dia 16/11/13, na divulgação do resultado para o estilo Belgian Dubbel, apresentaram como campeões a dupla Joinvilense Osni ButzkeAdriano Butzke, produtores da Alles Bräu.

Como estava previsto, a premiação incluía a produção da cerveja campeã na fábrica da Saint Bier em Forquilinha. 

Após muitas conversas foi decidida a data de produção que ocorreu no dia 19/07/14 em Forquilinha com um lote de aproximadamente 2.000 litros (Mein Lieber Gott).

O dia estava perfeito, como podemos ver na foto abaixo com a belíssima entrada da cervejaria.

Cervejaria Saint Bier - Foto by família Butzke

Quer fazer a cerveja, então tem que trabalhar. Mas cuidado Adriano para não cair na tina de mostura.

Arriando o malte na Tina de Mostura - Foto by família Butzke

Só que pra fazer essa Dubbel não é só um saquinho de 50kg. São vários sacos.

Caprichando no malte - Foto by família Butzke

Pensa no tanto de bagaço de malte que sobrou. Dava para fazer Milhões de pães de malte.

Retirada do bagaço de malte - Foto by família Butzke

Mesmo sendo uma cerveja bem maltada e encorpada é preciso equilibrar com excelentes lúpulos. E se vai muito malte, vai lúpulo também, claro. Até dá para sentir o cheiro olhando a foto a seguir.  

Adicionando lúpulo na tina de fervura - Foto by família Butzke

Que beleza de filtragem. A cor dessa cerveja é só mais um dos diferenciais.

Filtrando a Alles Bräu Belgian Dubbel - Foto by família Butzke

Muito cuidado na hora de manipular essa levedura especial. 

Manipulando a levedura - Foto by Família Butzke

Depois de muito trabalho, tudo pronto e a cerveja indo para o tanque de fermentação.
  
Dá-lhe cerveja no tanque - Foto by Família Butzke

E quem pensou que o Adriano fez tudo sozinho, enganou-se. Vejam só quem estava no comando, só orientando e monitorando tudo. O co-autor, Sr. Osni Butzke.
  
Sr. Osni Butzke só na monitoria - Foto by Família Butzke

E enquanto um tanque enche, nada melhor do que esvaziar outro. Adriano Butzke, feliz da vida e bebendo da fonte. 



Para festejar essa bela premiação e produção, a Alles Bräu Dubbel foi vendida no Pub da Cervejaria e também em Joinville no Mais Bier, Rock'n Bier e Renascença. Só que a cerveja estava tão boa que acabou logo. Na foto abaixo o copo do James Jimenez que também curtiu a cerveja.


Alles Bräu Belgian Dubbel - Foto by James Jimenez

Parabéns ao Adriano e ao Sr. Osni por essa bela cerveja e por toda essa produção.

Todos que conversei gostaram bastante da cerveja e também ficaram contente pelo resultado do concurso.

E o que eu achei da cerveja? Bom, aí já é assunto para outro post.

Considerando os resultados dos concursos nos últimos meses, teremos mais alguns posts sobre cervejas campeãs chegando.

Sigo eu tentando organizar meus registros para voltar com os posts.

Até o próximo...

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cerveja Caseira - Cafuza - Serra Três Pontas

Tenho certeza que sou uma pessoa esforçada, mas também acredito que muitas vezes tenho sorte. Considero que hoje bebo uma variedade boa de cerveja, seja nacional, importada ou caseira. Acontece que, com a impossibilidade de comercialização das caseiras, ficou muito mais difícil de beber essas. Normalmente bebemos apenas dos amigos da cidade ou da região. E onde está a sorte? Acontece que em algumas viagens eu consigo aproveitar e encontrar amigos cervejeiros e trocar e beber produções. Novamente em São Paulo, no Empório Laura Aguiar, com os cervejeiros caseiros Rodrigo Casarin e Bruno Moreno de Brito, conseguimos beber a muito famosa CAFUZA produzida em parceria pelo Bruno Moreno da cervejaria Serra Três Pontas e o Leonardo Satt da cervejaria Prima Satt . 


Rótulo da Cafuza - By Bruno Moreno de Brito

Novamente um rótulo com todas as informações sobre a cerveja e inclusive sobre os ingredientes utilizados como os tipos de maltes, lúpulos e a levedura.  

CAFUZA - foto by MRMonich (da bosta do meu celular. Já troquei)
No copo, um belo líquido bem escuro, brilhoso e viscoso. Espuma extremamente cremosa, de cor castanha escura, de média altura e ótima persistência. Já dá para ter uma noção de que o visual dessa cerveja é incrível, convidando para ser degustada. 

Aromas também mostram um grande diferencial dessa cerveja pela potência. Aparecem frutados (manga) logo de início seguidos de belos cítricos lembrando maracujá. Percebi também leve herbal e toques do torrado de malte e um pouquinho de chocolate.

O negócio ferve mesmo é no sabor. Extremamente complexa essa cerveja inicia já com boa presença de torrefação lembrando mais café e um pouco de chocolate. O amargor potente vem com presença de cítricos, frutados novamente e herbal picante. Destaque especial para todo o equilíbrio entre dulçor, amargor e álcool que está perfeitamente inserido. 

É uma cerveja com bastante corpo, licorosa, carbonatação média baixa, complexa e também com personalidade.

Muito bem produzida essa cerveja com 110 IBUs mostrando que em panelas também é possível fazer cervejas bem interessantes, extremas, diferentes. 

Se tiver a chance e sorte, deguste.

Sigo eu, feliz por ter tido essa sorte e esperando novamente encontrar cervejas assim tão boas.

Até o próximo....

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Cerveja Caseira - Mameluca - Serra Três Pontas

Ainda quando estava em São Paulo, no Empório Laura Aguiar, com os cervejeiros caseiros Rodrigo Casarin e Bruno Moreno de Brito, tivemos a grande oportunidade de experimentar duas cervejas caseiras já famosas produzidas em parceria pelo Bruno Moreno da cervejaria Serra Três Pontas, o Leonardo Satt da cervejaria Prima Satt e o Luciano Silva da cervejaria Noturna. De início fomos de Mameluca, uma bela imperial Rye India Pale Ale. 


Rótulo Mameluca - Foto by Cervejaria Serra de Três Pontas

Bastante criatividade no rótulo com muita informação sobre a cerveja, o que já de cara mostra que o objetivo é informar e agradar.  

Mameluca - foto by MRMonich (Desculpem pela qualidade da foto)

No copo, um belo líquido bem escuro, espuma de cor castanha mais clara, de boa altura, excelente consistência e ótima duração.

Bom destaque para os aromas com lúpulos americanos dominando. Cítricos, principalmente com maracujá. Herbal também aparece e os aromas de maltes simplesmente não aparecem. 

O sabor já inicia bem complexo com domínio do torrado, lembrando café e um leve caramelo. Toques também de pão de centeio e um leve condimentado picante. O centeio é presente pelo gosto específico e também pelo picante que gerou. O álcool, apesar de alto, não desequilibra. Na verdade dá um toque diferenciado. O retrogosto é longo, amargo e com um leve picante e licoroso.

É uma cerveja com bastante corpo, pouca carbonatação, complexa e com muita personalidade. Cerveja bem interessante, feita com cuidado, onde os 90 IBUs estão bem equilibrados e o conjunto de lúpulos (Cascade, Citra e Simcoe) dá um toque especial com os cítricos e herbais.

Sigo eu, feliz por beber cervejas feitas na panela e com muita qualidade e criatividade.

Até o próximo....

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cerveja Caseira - 1a Blond Ale do Lutz

No dia 2 de novembro de 2013 realizamos a nossa segunda turma do curso de produção de cerveja caseira. Foi uma turma de 12 alunos bem curiosos e que prestaram bastante atenção em todas as etapas e cuidados. 

Curso de Produção de Cerveja Caseira

Um desses alunos é o Lutz, esse de camisa azul da foto aí de cima, ajudando a moer o malte. Ele logo se agilizou e foi atrás de equipamentos e insumos. Não demorou para chegar uma garrafa pra degustar.
Vamos então ver como ficou essa primeira Blond Ale do Lutz.

Blond Ale do Lutz - Foto by MRMonich

Boa aparência, com uma coloração dourada, quase cobre, bem límpida, o que é excelente para a primeira cerveja produzida. Espuma branca, bem formada, de ótima altura, boa consistência e ótima duração.

Gostei dos aromas com presença de frutado com toques de abacaxi predominando, leve toque maltado. Boa presença de lúpulo com aromas herbais. Normalmente a primeira cerveja que fazemos fica com aromas excessivos de levedura e pouco lúpulo, mas o Lutz já caprichou na primeira.

Os sabores acompanham os aromas, com o frutado predominando, amargor bem presente, até um pouco acima para o estilo, mas agradável. Interessante também é a presença de um leve condimentado, picante. O álcool aparece um pouco demais, mas não assusta. Retrogosto frutado, picante e amargo.

É uma cerveja de corpo médio baixo, com carbonatação na medida e bem agradável.

Parabéns ao Lutz e aos seus parceiros de produção. 

Agradecimento também aos amigos instrutores do curso, James Jimenez e César Tomporoski. Estamos no caminho certo. 


Sigo eu, muito contente por poder tomar cervejas de amigos e agora de nossos alunos.

Até o próximo....

sábado, 21 de dezembro de 2013

Cerveja Caseira - LandHaus Weissbier

Produzir cerveja em casa é um grande hobby e faz com que a maioria dos cervejeiros caseiros troquem informações, receitas, insumos, equipamentos e, lógico, cervejas. Trocar garrafas, obter a impressão dos amigos e cervejeiros é o que nós faz crescer em qualidade. Nem lembro a ocasião mas ganhei essa garrafa da LandHaus Weissbier e imediatamente aproveitei para apreciá-la.


LandHaus Weissbier - foto by MRMonich

A LandHaus Weissbier é produzida pelos cervejeiros caseiros Wilson Kochhann, Francisco Yuste  e Eduardo Lenz e, pra quem acompanha o Blog desde o início, essa foi a cerveja que venceu a nossa aqui de casa no primeiro concurso de cervejas artesanais promovido pelo Instituto Joinvilense da Cerveja. Vejam o post dos resultados. http://monicheascervejas.blogspot.com.br/2012/02/e-quem-ganhou-ganhou-cultura-cervejeira.html

Bela aparência dessa cerveja com uma coloração um pouco mais laranja, do jeito que eu gosto e levemente turvo. Espuma bem branca com uma excelente altura, ótima consistência e persistência.

Aromas clássicos de fermento, banana e cravo, com destaque para o frutado de banana. Leve toque também de tutti-frutti.

Os sabores acompanham os aromas. Inicia com um leve dulçor do malte, com toques de trigo, fermento e pão e logo aparecem a banana e o cravo.O tutti-fruti também aparece mas bem de leve.

É uma cerveja leve, bem refrescante, com uma altíssima carbonatação que inclusive deixa uma leve picância na língua.

Sigo eu, tentando fazer cervejas cada vez melhores para poder trocar com os amigos.

Até o próximo....

sábado, 30 de novembro de 2013

Cerveja Caseira - Baudolino - Rodrigo Casarin

Sempre que viajo tento levar umas garrafas para fazer umas trocas com outros cervejeiros caseiros. Em mais uma dessas viagens eu trouxe na mala mais uma cerveja do meu amigo Rodrigo Casarin lá de São Paulo. Dessa vez experimentei a Baudolino, uma "mais ou menos Saison".


Cerveja Baudolino - foto by MRMonich

Uma das características das cervejas do Rodrigo é esse estilo do rótulo, parecido com um texto escrito em uma máquina de escrever antiga.
Outra característica é que o Rodrigo sempre nomeia as suas cervejas com algo relacionado com literatura.
Nesse caso, creio eu, é uma homenagem ao livro Baudolino de Umberto Eco.

Bons aromas com o malte predominando mas com toques de condimentos e um leve frutado.

No sabor o malte também teve destaque com dulçor leve e amargor equilibrado. Aparece também um leve frutado seguido dos condimentos. O retrogosto é longo e maltado.

É uma cerveja de corpo médio baixo, levemente seca, com carbonatação média e muito boa de beber. 


Sigo eu, trocando garrafas e degustando as cervejas caseiras dos amigos.

Até o próximo....

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cerveja Caseira - Cesar Tomporoski English Pale Ale

O tempo vai passando e cada vez vamos encontrando cervejas ainda melhores. E isso também acontece com as cervejas caseiras. Estamos vendo o aumento da produção dos caseiros e também a melhora significativa na qualidade dessas cervejas.
Essa English Pale Ale do Cesar Tomporoski comprova exatamente o que estou dizendo.


ESB do Tomporoski - foto by MRMonich

Peço desculpas pela foto que poderia ser bem melhor. Foi Mal.

Essa English Pale Ale, produzida com Água, malte de cevada, lúpulo e levedura apresentou um líquido cobre escuro que contra a luz fica um belo avermelhado. Espuma bege, de boa altura, ótima consistência e que durou bastante.

Gostei bastante dos aromas, que iniciam com leves toques de malte tostado, leve caramelo e floral de lúpulos bem de leve. A predominância do malte já mostra personalidade.

Sabor bem equilibrado com início de um caramelo bem de leve, dulçor sutil e o amargor límpido leve e na medida. O equilíbrio dessa cerveja é o destaque. O retrogosto é longo e equilibrado.

É uma cerveja de corpo médio baixo, com uma carbonatação média baixa, que tem alta dinkability e agradou bastante.

Cesar, parabéns por essa excelente cerveja.

Sigo eu, contente por ter amigos cervejeiros que estão evoluindo muito e produzindo cervejas incríveis.

Até o próximo....

domingo, 30 de dezembro de 2012

Ipa POW da Maruim - Cerveja Caseira


O James Jimenez vem colhendo premiações importantes nos concursos de cerveja artesanal e caseira. Acredito que eu devo ter bebido de todas até hoje e realmente as cervejas dele merecem respeito. Hoje vou postar sobre uma das que ganhei dele e que evoluiu em relação a receita anterior. Inclusive foi batizada. É a Maruim Ipa POW!


Maruim Ipa POW! - foto by Monich
Bela aparência começando com o rótulo que merece destaque. No líquido um cobre claro, brilhante e translúcido. Creme perolado, altíssimo, excelente consistência e persistência.


Maruim Ipa POW! - foto by Monich
Olha só o creme que formou. Fantástico
Muitos aromas bem agradáveis com destaques para o cítrico e herbal.
No sabor o amargor é potente, com dulçor sutil, álcool perceptível também senti um toque de whisky além de um picante. 77 IBUS bem distribuídos e bem presentes. O retrogosto é longo, amargo, alcoólico e seco.
Cerveja de corpo médio com altíssima carbonatação que deixou a língua picando Concluindo, evolução boa do James nessa IPA. Nesse caso só um leve exagero na carbonatação, mas isso é bem vindo.

Obrigado James por dividir essas boas cervejas conosco.

Sigo eu, degustando caseiras, artesanais, especiais, comerciais, importadas e nacionais.

Até o próximo....

sábado, 29 de dezembro de 2012

Cerveja Caseira Schöen Weizen

O prazer de fazermos cerveja em família é ainda melhor quando dividido com os amigos.
Muitos deles já nos acompanharam lá em casa. Também a troca de informações e a compra coletiva de insumos nos fazem crescer juntos. Lá na "firma" já temos alguns amigos fazendo cerveja e muito outros só bebendo. Dentre os que fazem, o Roger Steuernagel é um deles e está sempre disposto a trocar informações e umas garrafas. Recebi uma garrafa de uma leva da Schöen Weizen que ele fez juntamente com o Charles Ender.


Cervejeiros Caseiros da esquerda para direita, Charles Ender e Roger Steuernagel. Foto by Monich
Infelizmente a foto dessa cerveja estava em uma das câmeras que roubaram lá de casa, então ficamos apenas com a foto dos cervejeiros caseiros.

Líquido dourado claro, com uma leve turbidez. Creme branco altíssimo, com uma cremosidade excelente e duração incrível.

Bons aromas de fermento, cravo, herbal, laranja, abacaxi e leve álcool. 

Ao que tudo indica caiu o pacote de lúpulo na panela.. Hehehehe. 
Sabores tradicionais de cerveja de trigo com leve cravo, frutados em destaque porém um amargor alto e uma picância bem forte. O álcool também está um pouco acima. 
O retrogosto é curto e picante 

É uma cerveja de corpo médio, carregada no malte com uma altíssima carbonatação sonrisal e que chega a esquentar as coisas. 

Talvez sem querer, mas acabou ficando uma Hop Weizen, diferente e que valeu muito ser experimentada. Parabéns e muito obrigado novamente ao Roger e ao Charles por mais essa cerveja feita com vontade.

Sigo eu, com as Weizen na lista de preferidas, mas degustando todas as possíveis, inclusive e preferencialmente as caseiras.
Até o próximo....

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cerveja Caseira Maruim IPA - James Jimenez


A maioria dos cervejeiros caseiros tem o dom de sempre fazer cervejas cada vez melhores. Claro que o objetivo é sempre ajustar as receitas antigas ou arriscar uma receita nova, mas temos que entender que não é um trabalho tão simples.
O James Jimenez tem conseguido muito evoluir suas receitas e essa desse post é a primeira sua desse estilo. Já recebi outras dessa que postarei futuramente. Hoje é a vez da Maruim IPA.


Maruim IPA - foto by Monich
Conforme informações do James essa é uma cerveja feita com Água, malte de cevada especial, lúpulo, levedura e açúcar invertido. Pelos cálculos dele ficou com 7,50% de graduação alcoólica.

O James é um cervejeiro caseiro de Joinville e fundador e responsável pela Cerveja Artesanal Caseira Maruim.
Por ser uma cerveja caseira não temos ela comercialmente para comprar. Você só consegue experimentá-la em um dos eventos cervejeiros promovidos pelos amigos ou diretamente com o produtor.

Excelente aparência com um líquido cobre, levemente turvo, creme bege claro de boa altura, excelente consistência e muita persistência.

Bastante aroma com o cítrico predominando. Também aparece um frutado e um tuti-fruti.

Gostei bastante do sabor dessa cerveja. Inicia com um amargor potente, um dulçor bem equilibrado. É uma cerveja bastante maltada, com toques de biscoito, e leve fermento. O retrogosto é longo, amargo, alcoólico e seco.

Cerveja de corpo médio, com carbonatação média-baixa e que esquenta a garganta pelo álcool presente. Muito bom exemplar de uma cerveja feita em casa. 

Sigo eu, confirmando a evolução das cervejas dos amigos e também tentando evoluir com as minha. Um salve especial para as cervejas caseiras.
Até o próximo....

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Blond Ale Caseira do Felipe Bosini


Trocar garrafas de cervejas feitas em casa com outros cervejeiros caseiros é muito gratificante. Tanto pela construção da coletividade quanto pela avaliação sincera de sua produção.

Nesse mundo paralelo de apaixonados por fazer cerveja conheci o Felipe Bosini de Blumenau e combinamos de trocar uma cerveja no Festival que ocorreu em março.

Ele e os amigos tinham feito, na primeira brassagem, um Belgian Blond Ale e tive o prazer de receber uma de suas garrafas.


Belgian Blond Ale do Felipe Bosini - foto by Monich

A Aparência é surpreendente com um líquido dourado escuro, creme branco, muito alto e bem formado, com uma boa consistência e que durou bastante.

Aromas leves com um frutado sutil e leve lúpulo floral.

Agradável no sabor, com predominância do malte e sabores frutados, com toques de abacaxi e maracujá. Amargor leve e com o fermento também aparecendo um pouco no sabor. Retrogosto persistente e maltado. 

Cerveja de corpo médio pela boa carga de malte, com uma carbonatação média alta que refresca mesmo com essa complexidade.

Muito boa cerveja, bem agradável e de aparência que convida ao primeiro gole.

Parabéns ao Felipe e aos amigos pelo resultado dessa primeira produção. 
Demorei um pouco para postar e sei que provavelmente vocês já fizeram várias outras brassagens. Espero que estejam tão boas como essa.

Obrigado por essa e separem mais algumas para trocarmos novamente.

Sigo eu, trocando e degustando também as caseiras.
Até o próximo....

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Maruim Pilsen - Mais Cervejas Caseiras

O movimento dos cervejeiros caseiros em Joinville tem evoluído bastante mesmo.
Várias conversas e estudos sobre maltes, lúpulos, temperatura de mostura e tudo mais. Além disso os investimentos em equipamentos e tecnologia cervejeira não para. 
Mas o que mais agrada mesmo são os encontros para degustação. Esse sim é o prêmio do cervejeiro caseiro. Poder trocar garrafas e percepções sobre as cervejas produzidas e degustadas.


Fazer cervejas de baixa fermentação é um grande desafio. Primeiro pelo controle de temperatura necessário e também por todo o tempo a mais que demora para ficar pronta. Mas depois de pronta ficam muito boas.


Resolvi degustar a Maruim Pilsen, cerveja caseira feita em panelas pelo amigo e cervejeiro caseiro James Jimenez aqui de Joinville mesmo.


Maruim Pilsen - Foto by Monich

Se tem uma coisa que a maioria dos cervejeiros caseiros tem é criatividade. Dá uma olhada no rótulo dessa cerveja. Cores que chamam atenção e a figura do Maruim que ficou muito boa.
A aparência ficou muito boa. Líquido dourado bem claro, levemente turvo, creme branco de média altura, boa consistência e que durou bastante. Não é fácil conseguir deixar a cerveja assim mas sabemos que o James usa um segredinho (gelatina) para ajudar.


Destaques para os aromas que estavam bem presentes com toques de biscoito, bastante herbáceo do lúpulo e um condimentado com um fundinho de pimenta bem agradável.


No sabor a potência do amargor vem logo de cara mas equilibra em seguida. É possível sentir o sabor do malte e ainda um pouco de biscoito também. O retrogosto é amargo e picante.


É uma excelente cerveja, bem leve, refrescante, saborosa, fácil de beber e com uma carbonatação agradável.


Parabéns ao James por essa e vamos que vamos porque tema mais algumas artesanais na fila.


Sigo eu, degustando caseiras, artesanais, comerciais, importadas e algumas até vencidas.
Até o próximo....

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mais Cervejas Caseiras. Uma Blond Ale do Roger Steuernagel


Com esse aumento de cervejeiros caseiros você acaba encontrando amigos que também estão fazendo cervejas que você nem sabia.
Só lá na empresa que trabalho tem uns quatro e dos bons.
Um deles é o Roger Steuernagel que faz belas cervejas junto com o Charles Ender. 
Trocamos garrafas e recebi Blond Ale da primeira brassagem deles.
Olha a prova de que é possível acertar já de primeira.
Blond Ale do Roger - Foto by Monich
Bela aparência com um líquido laranja médio, levemente turvo, creme branco de média altura, consistente e de boa duração. 
A aparência para o cervejeiro caseiro é também um desafio. Você precisa conseguir que a cerveja convide para o primeiro gole. Essa veio com convite.
Aromas com toques frutados, abacaxi e leve laranja, um sutil herbal do lúpulo e também foi possível perceber um leve fermento. 
A definição de aromas na cerveja transforma o cervejeiro caseiro em um cientista empírico. Mais lúpulo, menos lúpulo, mais malte, menos malte, Dry hopping, etc..
No sabor, destaque para o frutado e para o amargor que já apareceu bem. Foi possível perceber o álcool levemente excessivo, mas nada que atrapalhasse o sabor. O retrogosto estava seco, frutado e com um amargor agradável.
Cerveja bem encorpada com uma carbonatação média-alta que mereceu ser degustada aos poucos.
Mais uma vez fiquei contente por poder experimentar produções feitas na panela, com todo o cuidado e carinho.
Destaque aqui para o amargor e para o creme que estava demais.


Parabéns ao Roger e ao Charles e obrigado pelo exemplar inaugural.


Sigo eu trocando muitas garrafas artesanais e com uma fila de cervejas para postar. Meta difícil, beber menos e postar mais. rsrsrsrsr.
Até o próximo....

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Uma Brown Ale Caseira do Cristiano Gregorius

Uma das alegrias do cervejeiro caseiro é trocar garrafas com os amigos e obter opiniões sinceras. Isso nos ajuda a ajustar a receita.
Em uma viagem de trabalho levei umas garrafas para SP e troquei uma com o cervejeiro caseiro Cristiano Gregorius. 
Obtive dele um dos últimos exemplares de uma Brown Ale produzida na panela. 
Degustei a cerveja no dia 02 de novembro de 2011. Eu sei, eu sei que faz tempo, só que eu escrevo tudo na hora para não esquecer. hehehe
Olha só o visual dessa bela produção.
Brown Ale do Cristiano Gregorius - Foto by Monich
Aparência invejável com um líquido cor pinhão escuro, mas que permite a passagem de luz, como deve ser. Creme bege bem claro que subiu muito bem, apresentou uma consistência excelente e uma duração longa.
Nos aromas percebe-se muito bem o chocolate, um leve café e toques de malte. O lúpulo praticamente não se apresentou no aroma.
No sabor tudo que uma Brown Ale deve ter, com um torrado sutil, leves sabores de chocolate e café. Um amargor bem agradável. Corpo médio para leve e álcool perceptível.


Novamente fico surpreso como os cervejeiros caseiros estão conseguindo fazer cervejas com tanta qualidade.


Parabéns Cristiano, muito obrigado por essa cerveja.


Sigo eu contente com tanta cerveja caseira boa e entusiasmado para produzir novos estilos por aqui. Quem sabe eu tente uma Brown Ale dessas.
Até o próximo....